Entro na Lituânia. Das fronteiras apenas as ruínas e assim é que deveria ser. As fronteiras são a razão do poder, da segregação dos povos, criam barreiras ao crescimento e à liberdade.
Aproxima-se uma borrasca das valentes! A temperatura desce. Trago vestida a roupa de verão por baixo do fato. As axilas abertas e as luvas todo o terreno. Paro, há que mudar de indumentária.
O vento aumenta de intensidade o que significa que vai começar a chover a qualquer momento…
Deixo a moto à beira da estrada e recolho-me numa paragem de autocarro, a moto continua debaixo do chuveiro, eu aguardo…
Visto uma camisola, troco de luvas e já me sinto mais confortável.
Agora que reparo! O viking tinha razão, as pedras com esta chuva intensa, apontam os bicos para cima. Fotografo para mais tarde comentar…
Não foi bem assim, mas estava melhor!
Aproximo-me de Vilnius, capital da Lituânia. Quero conhecer um pouco de cada país e o melhor é ver as suas grandes cidades…
Sinto-me algo desconfortável. Hoje vou-me mimar. Pela primeira vez em quase 30 dias vou para um hotel!
Preciso de abastecer o depósito. 4,519Lt o litro da 95. Como desconfiava, não é em euros. Pago com cartão. Ponho o telemóvel a carregar, pois já vinha desligado há algumas horas. Preciso dele quando chegar a Vilnius.
Entro no centro da cidade, procuro uma rede wireless aberta, agora não há tempo para andar a desencriptar redes. Acedo à aplicação Booking.com e procuro hotéis. Excelente! Encontro um a apenas uns quarteirões e por menos de 30€.
Morada no GPS, chego, têm quartos, confirma-se o preço, fico.
Uma simpatia, o rapaz da recepção repara que sou português e comenta – de tão longe? E, ainda venho de mais longe! Conto-lhe um pouco da viagem. Diz-me que gostava de conhecer a ilha da Madeira, falo-lhe nos Açores, dá-me um mapa de Vilnius e indica-me alguns bares…
Album de fotos: Lituânia.