Liberdade!

Ouvi hoje um soldado ucraniano dizer – “Não tenho medo de morrer, tenho é medo de perder a minha liberdade”

Estremeci de tão fundo que estas palavras me tocaram… também eu de alguma forma me intitulava de um nómada, mas na essência o que procuro é liberdade!

Tenhamos compaixão do povo russo que a cada dia é mais oprimido e vê a liberdade a fugir-lhes da vida!…

Hoje, a verdade é uma das piores das epidemias

A verdade, hoje, não é o que ouves na comunicação social, nos discursos políticos ou na interpretação individual do melhor dos intencionados; já que as fontes são cada vez menos credíveis e os interesses e convicções a distorcem. Isso são histórias!

A verdade deve ser então, tratada como estatística, assente na sabedoria colectiva de um grupo heterogéneo de individuos consciêntes e bem informados.

Basta quereres

Basta querer que, com fé, determinação, disciplina, confiança e persistência, conseguimos atingir os nossos objectivos e até conseguimos superar-nos e surpreender-nos.
O sucesso e a felicidade dependem somente de nós e das nossas acções, opções e do nosso empenho para os alcançar.

Onde há fome não se recicla

Vou falar de ambiente, de globalização, para concluir com o principal problema deste tema…

Já todos vimos imagens inacreditáveis, que parecem produzidas em computador só para nos levar a sermos mais responsáveis com o ambiente – praias e praias que mais parecem depósitos de plástico, fauna marinha atrapada em plástico, ilhas de plástico em pleno oceano e, mais recentemente o problema dos micro-plásticos na saúde humana!

Mas, como o problema não nos toca a nós, digo – não é evidente nas praias do nosso país, na nossa fauna; pensamos – nós ocidentais até nos portamos bem!
Não chega!
Este problema já se manifesta tão perto de nós quanto as praias do Mediterrâneo! Por sorte a nossa, as correntes marítimas levam o nosso lixo para longe, para outros mares, por isso não o vemos. Mas sim, infelizmente também contribuímos para ele!

Imediatamente pensamos – a culpa não é minha, é dos que não se preocupam, dos que não reciclam, de não haver eco-pontos perto de onde vivo ou trabalho, é das empresas que produzem a maior parte deste plástico, dos governos que não criam melhores condições para todos contribuirmos para a sua reciclagem e nos aumentam os impostos sobre o lixo…
Há que proteger o ego que há em cada um de nós!

Estes são alguns dos potenciais responsáveis nesta cadeia de produção, consumo e extinção do plástico… mas nós cidadãos somos os primeiros e maiores responsáveis! Sobretudo porque o admitimos, ou melhor, porque o permitimos. Quão vulgar é irmos a uma cadeia de super-mercados, pedirmos 2 rissois para levar e nos entregarem uma caixa de plástico, com custos de produção superiores ao que efectivamente nos levou lá? Os rissois.
Podemos ir sensibilizando quem nos atende – por favor, coloque os 2 rissois num pequeno saco de papel! Por favor, passem a fazê-lo! Informem os vossos coordenadores, chefes e gestores que os vossos clientes estão preocupados com a quantidade de plástico que aqui vendem!

Criem pontos de reciclagem nos supermercados e paguem-nos por cada garrafa ou embalagem que devolvermos ao vosso estabelecimento!

Posso garantir que resulta!
Um país onde este sistema é já generalizado é na Holanda. Cada supermercado tem um local para recepção de vidro e plástico e, o consumidor é ressarcido do valor que pagou a mais no produto aquando da devolução da embalagem! O valor é devolvido de imediato em dinheiro ou em pontos para desconto em novas compras.

Dá que pensar não? Já nos começamos a identificar com o problema dos plásticos!…
Falei de nós consumidores, dos grandes produtores de plástico ou dos responsáveis que os distribuem… e os governos, o que podem fazer?
Bom, os governos têm mais que fazer dirão, sobre tudo eles, políticos… a política é feita para governar um país durante 4 anos e garantir outros 4 a quem lá entrou no primeiro mandato. Não se preocupam com estas banalidades, que julgam nada adicionar à sua popularidade!
Pior, se por via da lei, ainda perdem mais apoio dos grandes grupos económicos! E afinal quem é que manda na política? – os grandes grupos económicos.

Mas há algo em que todos os países do mundo se deveriam preocupar, que está ao seu alcance e que se encontra no topo de todos os problemas que a humanidade atravessa – a educação; um investimento a longo prazo!
Se cada governo criasse condições de acessibilidade à escola, ao ensino e à educação, aos poucos irradicar-se-ía a pobreza que em tudo contribui para o problema deste tema.

Senhores governantes legislem a produção e reciclagem do plástico, mas sobre tudo e por favor invistam na educação!

Viaje-se por África, pela Ásia e deixe-se deslumbrar por um dos piores cenários de atentado ecológico – embalagens de plástico aos montes, nas bermas das estradas, dos caminhos mais remotos, nas sargetas…
Onde há fome não se recicla!

Vai o mais longe que puderes; quando lá chegares, verás ainda mais longe.

Perguntam-me – o que é ser empreendedor. Querer ser inovador?

Sorriu… e tento explicar,

Ser empreendedor é… tentar fazer coisas que poucos ou nenhuns fizeram, não por falta de coragem, de ousadia, mas talvez por que não tivessem imaginado e descoberto em tantas outras brincadeiras de criança a realização de fazer algo que imaginavam não existir, de se imaginarem serem cientistas, loucos, de irem à Lua, de porem tudo em causa, numa equação de porquês, que sucedem porquês, até cansarem aqueles que vos mais amam…

É ter 2 camisas e 2 pares de calças para cada estação, muitas vezes, porque não há dinheiro, outras porque não há disposição para simplesmente ir a uma loja quando o “tempo” não deixa… outros pensamentos te assaltam, e (des)concentram do que estás a pensar e a fazer, numa polaridade tão ambígua que sabes que não é o momento e a hora para estar a escolher roupa.

É ter de dizer “que não” a paixões, é sofrer, com mágoa e a saudade que fica, por muito que te doa a alma e que saibas que terás de sobreviver e lutar. É perdoar aos outros, e a ti próprio…

É poupar para viajar e conheceres outras razões, outros significados, outra humildade…

É saber que terás de tomar opções, contratar e despedir, intuir, decidir, magoar sem querer, ultrapassar ressentimentos, ver tudo a desmoronar, a cair, a cair e voltar a cair… levantar-se de cada vez e perceber que foi de cair que aprendeste. Sorrir e acreditar nos sonhos que te movem, mas com modéstia…

É a ansiedade de querer que tudo aconteça, no ritmo que queres, e tudo tarda como que: Séculos a realizar.

São emoções à flor da pele: Contrariedades. Ansiedades. Realidades e Realizações. É chorar. Rir. Parir…

É olharem para ti com um misto de inveja e admiração, quando pensam que o caminho foi de franca ascensão, mas na realidade foi um novelo de voltas e reviravoltas, de pequenos sucessos e insucessos, de solidão, de desilusões e também de muitas ilusões que a tua persistência te levou a vencer…

É planear. Fazer. Re-fazer. Escangalhar. Montar e desmontar. Experimentar e construir.

É – ser íntegro.

…e – tudo começou em criança, quando descobriste o gozo que te dava ir à Lua, ou seres chamado de cientista maluco!
Quando afinal, sonhavas acordado… e te realizavas nas brincadeiras!